Entre as quatro paredes, duas sombras iluminadas por luzes trémulas despem-se do silêncio com arfares de desejo em cada movimento.
O luar penetrando pela janela, reflecte-se nas negras pupilas dilatadas que fitam nervosamente os lábios semiabertos que tanto anseia beijar.
As suas mãos procuram desesperadamente um apoio ao sentir a aproximação do corpo desnudado da outra.
E que melhor amparo que, o da única testemunha presente, aquela que acolherá cada suspiro da sua pele.
Os seus músculos relaxam-se e quase se deixa cair quando finalmente o calor das suas bocas se une, fazendo escorrer um arrepio ao longo da sua coluna vertebral, abandonando-se ao prazer do momento.
A tal história inspirada pela poppie! Thanks, my friend!!
A tal história inspirada pela poppie! Thanks, my friend!!
6 comentários:
Está muito bonito, mas gostava mais se fosse um relato na primeira pessoa ;-) ficava feliz!
bj
ui... inspiro histórias... ui, ui...
o desejo e a vontade conseguem sempre colocar na nossa garganta palavras e sentimentos que por vezes não dizemos na primeira pessoa como refere thunderstorm, e que acabam por não se materializar... escreve-los já é um princípio para agarrar a vontade... digo eu na minha ingenuidade sonhadora...
Concordo com a thunderstorm e concordo com a poppie no sentido de que nem sempre relatamos na primeira pessoa os desejos e as nossas vontades, mas discordo quando ela diz : "... escreve-los já é um princípio para agarrar a vontade..."
A verbalização escrita de vontades e sentimentos, pode levar ao refrear dessas mesmas vontades e sentimentos.
Já diz o ditado, cão que ladra, não morde...
Ou não...
Thunder, a partir de agora os comentários já vão assinados, antes era anonimo
Stormy,
pode não ter sido escrita na primeira pessoa sem que tal implique que não seja um relato pessoal :)
Poppie,
a garganta é um orgão muito complicado para quem vive o desejo em silêncio e por vezes é preciso acordar as nossas próprias palavras com as vontades alheias...
E tu és uma excelente sonhadora!
Rodinhas,
Para continuar nos ditados: "Quem não te conheça que te compre!"
Nunca, de forma alguma, refreamos as nossas vontades ao verbaliza-las, apenas a escondemos em palavras que as limitam.
Meu amor!
Eu disse explícitamente :
Ou não...
;-)
Que elevação! Que contraste com o que vemos, sm! Bonito. beijo
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