quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Talk Like a Pirate Day!!!! Arrrr!

My pirate name is:
Mad Jenny Bonney

Every pirate is a little bit crazy. You, though, are more than just a little bit. You can be a little bit unpredictable, but a pirate's life is far from full of certainties, so that fits in pretty well. Arr!
Get your own pirate name from piratequiz.com.
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sábado, 15 de setembro de 2012

Pés para andar...

"As tuas ideias não têm pés nem cabeça!"
Porque raio as ideias haveriam de ter pés? Nós usamos a cabeça para pensar e não os pés..
E muitas vezes esquecemos de dar o devido valor àqueles que nos carregam todos os dias. 
Gosto das minhas mãos, foi a maior ferramenta jamais inventada.
Gosto de mim. Do meu corpo e especialmente do que consigo fazer com ele.
De que nos serviria a alma se não tivéssemos corpo para ela habitar?
Por vezes sobrevalorizamos a alma e menos o corpo que a transporta.
Quanto sofrimento impõe a nossa alma a este corpo frágil carregado de doenças e vícios?
Todos clamamos por Amor para apaziguar o peso da alma.
Mas quem o carrega? 
A cabeça com a sua razão? 
O coração com as suas incertezas? 
Os pés que nos fazem andar?
Andar... Continuar a andar... Sempre para a frente... Com cabeça e coração.
O que a alma procura é Evolução. Novas ideias... Novos projectos... 
Um mundo a descobrir e nós aqui parados a mendigar pela nossa alma!?
Esta Alma é minha! Defendo-a até à morte.
E venero os pés que a ajudam a atingir os seus objectivos.

Esta força que me faz continuar vem do coração.
Se me faltar a coragem para parar, então que se lixe o coração e venha a razão.
Mas que não me faltem os pés seja para ficar ou avançar...

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Bom dia!


Abrir um olho e começar o dia a voar..
Porque lá no alto estão as estrelas que nunca vamos conhecer...
Enquanto o sol brilha para as apagar...
Começar o dia a sonhar,
contigo ao meu lado...
És real?
Ou fruto da minha imaginação?
Sinto o teu calor...
Mas não sei se não será da luz que atravessa a janela...

Abrir outro olho e pousar os pés no chão.
Era só um sonho...
Levantar e sentir o peso do corpo adormecer-me os sentidos.
Em que lutas andei metida neste sonho?

Um passo em frente e o sangue retoma o seu curso normal.
Onde está o espelho?
Preciso verificar que ainda sou eu...
Continuar a mesma...
Ser reconhecida pelos que partilham a minha vida.
Esquecer o sonho que continua a passar, 
como um filme, diante dos meus olhos..
E sonhar...
Sonhar que não estou diferente,
Que sou a mesma pessoa...
Que aquela que acorda contigo ao meu lado...

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Tudo e Nada


Idiota!
Pensas que a vida te vai sorrir só porque sorris para ela...
Porque lutas e dás o teu melhor para atingir os teus objectivos...
Pensas que vais conseguir o que queres só porque já descobriste o que queres...
Mentiras...
Doces mentiras que te contas...
A vida nunca te vai dar mais do que aquilo que precisas para descobrires quem és...
E tu não és nada para ela...
E és tudo o que ela precisa para simplesmente ser a tua vida...

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Fazer as pazes com o passado...


Cala esta dor que trago no peito com o som do teu sorriso...
Acalma esta incerteza com as batidas do teu coração repleto de felicidade...
Ainda que eu não faça parte...
Ainda que eu já não exista na tua vida...
Não negues a presença que tive um dia...
Não esqueças o bem e o mal que te fiz...
Mas lembra-te especialmente do bom que isso te trouxe...
E sorri...
Quando ouvires o meu nome, sorri!
Quando lembrares a minha face, sorri!
Porque faço parte do teu passado...
Porque nele existi...
E se nele fui enterrada, então sorri!
Sorri porque foi aí que algo renasceu em ti...
Esse qualquer sentimento que te tornou mais forte e mais adulta...
E Nunca te esqueças de sorrir...
Quando te lembrares daquela estranha que conheceste num minuto
e que até duvidaste que existisse realmente...
Porque ela fez-te olhar para dentro e pensar em ti...
E esse olhar não se esquece e faz-nos sempre sorrir...

sexta-feira, 1 de junho de 2012

A menina da História...


Era uma vez uma menina que sonhava com pistolas e aventuras. 
Corria pelos campos, pelas matas,
trepava às árvores e jogava futebol com os amigos.
Quando ficava em casa, ela brincava com carros e soldados
e inventava histórias com as bonecas que lhe davam.
Também criava lares e famílias mas estas não eram muito comuns.
Imaginava que era uma grande cantora, adorada por todos
mas que amava uma só pessoa e para ela cantava
(e desafinava! Felizmente ninguém a ouvia...).
À medida que crescia, as suas histórias iam-se tornando mais realistas
mas eram suas e mais ninguém as conhecia...
 Toda a gente sabia que ela era diferente 
mas ninguém podia saber o que ela vivia no silêncio do seu quarto.

Um dia teve um sonho...
Alguém de quem ela gostava estava ali mesmo ao seu lado,
na cozinha onde tanto brincava.
Alguém que ela não conhecia
mas que sabia amar e querer com todas as suas forças.
Era uma menina linda...
Um nada mais alta que ela...
E ela só conseguia pensar que era com ela que se queria casar.
 Nos meses e anos que se seguiram continuou apaixonada
por aquela mulher nunca encontrada
e que passou a ser a sua secreta amada.

Com o passar do tempo e na sua vivência endiabrada sentiu-se exilada...

Esqueceu o sonho e agarrou-se ao mundo real
e às pessoas com quem lidava.
Soltou-se no mundo tal uma diaba
e viveu a fundo tudo o que a vida lhe dava.
Tornou-se adulta e fez-se à estrada
à procura da aventura que tanto desejara.
Mas a vida, cruel professora, ensinou-lhe o preço dos sonhos de outrora...
E assentando os pés no chão,
a menina pôs a cabeça entre as mãos e,
chorou desalmada o quarto no qual brincava.
Quando abriu os olhos encharcados e olhou à sua volta,
sentiu o coração encher-se de revolta pelos erros e enganos com os quais tinha sido alimentada.
O mundo não era nada...
E ela não era uma brilhante fada
com poderes para o alterar e fazer o céu brilhar.
Por fim viu que nem a noite, sua eterna paixão, tinha sempre o luar a iluminar...
E no fundo não havia assim tanta razão para acreditar.

Mas a sua raiva era tal que nem a morte lhe parecia real!
E no seu mundo se fechou e só quando ao abismo chegou,
no momento da definitiva decisão,
tomou consciência então
que poderia sempre ser feliz
enquanto houvesse sonhos a cumprir.
Voltou à sua memória aquela estranha,
e aquela história,
que tantas vezes a fez vibrar
sem mesmo nunca a encontrar...

Guardou-se do mundo vivendo nele...

Sonhou dias e noites a fio, sem construir nada com brio...

Abandonou-se aos charmes do desconhecido
tentando acordar o seu ser adormecido...

Até ao dia...

Alguém lhe fez promessas indevidas
e todas as suas mágoas foram esquecidas.
Novos sonhos surgiram
e lançou-se de alma e coração
numa estranha forma de vida chamada "relação".
Não foi bem aceite pelos demais
mas pouco importava à nossa menina cheia de ideais...
Ela só queria ser feliz
e encontrar quem sempre quis...

Mas tal como no passado, a vida angustiante
não deixou que o amor fosse avante.
A menina triste mas decidida
quis quebrar o ciclo da vida.
E pegando no que aprendeu
tomou o que, por direito, era seu:
O Amor!
"Não mais me vou entregar!"
Dizia ela magoada quando no fundo da sua alma nada mais esperava...
Do que acreditar novamente
que o amor é o que faz de nós gente
e nos alimenta
e nos faz crescer.
Sim...
Esse amor ao qual ela não se entrega...
Ao qual ela foge e se nega...

E a vida traiçoeira, ensina-a de outra maneira...
Saída nem sabe de onde,
surge uma alma que como ela se esconde...
E que tal como ela merece
tudo de bom que o amor oferece...
E a nossa menina AMA finalmente,
como merece pouca gente...

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Passado esquecido...


Silent Shame by ~fallen-aggelos on deviantART

Integridade...
Honestidade...
Tudo coisas do passado!

Palavras usadas até cair em desuso...
Ideias de uma política 'idióptica' de quem se esconde por trás da máscara...
Por mais mal encaradas que sejam, são o espelho de quem somos...

Não é das verdades que temos medo...
Mas de enfrentar as mentiras que nos deixamos acreditar...

E com tanta franqueza que há no mundo tudo acaba por se saber...
Nesse momento é que reconhece a honra de quem as sabe viver...

Palavras...
Para quê?

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Cada um tem o que merece!?!


Can't turn back time by *shimoda7 on deviantART

Se amei, amei de alma e coração
Se chorei, chorei de raiva ou de paixão
Se gritei, foi para ser ouvida ou chamar à atenção
Se fugi, foi para recuperar a solidão

Se te amei, de alguma forma fizeste com que te amasse
ou simplesmente vi em ti razões para seres amada.
Esperei um amor de retorno,
talvez tenha sido um sonho,
ou não tivesse reparado
que todo o amor te tinha sido roubado.

Mas hoje que sei que tudo acabou
Não quero repetir os erros do passado
Nem quero fugir do teu lado
mas quero oferecer-te ainda mais
porque para mim já tanto faz,
que me ames ou não,
não posso isolar-me na solidão
e fingir que posso viver
com este amor que tenho para dar e vender...

Se escrevo hoje o que sinto,
não sei se é verdade,
não sei se me minto...
Não sei se escrevo para ti
ou para que os outros saibam de mim...
Não sei se escrevo por mim
ou para a minha pessoa,
mas escrevo na boa
como me vêm as palavras,
sem ter de as fazer escravas,
para soar melhor
ao ouvido do leitor...

Texto escrito a 13-12-2005

terça-feira, 27 de março de 2012

Perdoar e esquecer...


Tudo pára com o ruído destes pensamentos que insistem perseguir-me e atormentar-me...
Com esta ânsia de descobrir o que está por trás das nuvens e cobrir o passado com uma sombra de perdão...
Porque será tão difícil perdoar?
Não seremos todos fruto de um pecado durante tanto tempo encarado como mortal?
Não seremos todos apenas mortais que pecam por ignorância ou pela simples satisfação de descobrir o fruto da reacção?
E choro o perdão que não te concedo...
E rio-me da ignorância que me é tão própria e tão real...
E perdoo-te para não me esquecer...
Mas esqueço para não te perdoar...
E depois cansei-me de me lembrar que não te tinha perdoado...
E esqueci-me que tudo na vida é fado e tem princípios, meios e chega ao fim...
E por muito que tenhas gostado do filme, e até queiras repetir, mais nenhum será igual ou terá a mesma história...
Porque os pensamentos que me habitam são histórias intermináveis...
Contos de fadas antes de ir dormir...
Antes de pensar que a infância estava perdida e que o futuro não existe...
E tudo dura para sempre ou não dura nada...
E o tempo feito máquina ocupa os nossos dias...
E corremos para nada... E quanto mais corremos mais o comboio da vida nos escapa...
Tormentos e sonhos inúteis...
Deitados ao vento como gotas de chuva...
E qual tempestade nos escoam dos olhos para formar um rio...
E nos levam para o mar...
Habitado por milhares de seres que carregam neles o ADN da nossa própria criação...
Porque todos nascemos num mar a que chamam placenta...
E todos respiramos dentro das lágrimas choradas das nossas mães...
E Mãe é o infinito do amor...
O infinito dos sonhos que alguém possa ter...
O infinito dos meus próprios sonhos...
E Mãe perdoa tudo...
Ou quase nada...

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Faz-me sentir viva...


Molly's Babies by *Marsille on deviantART

Já de pequenino se arranja qualquer maneira de chamar à atenção...
Seja pelo leite que nos dão a beber ou pela choradeira que nos damos a fazer...
Tudo serve para pedir mais um afecto e mais um carinho...
Qualquer desculpa serve para birras e catástrofes...
Tudo parece não ter fim e ter sempre o fim por perto...
E tudo é uma forma de amar...
E quando se ama quer estar-se por perto nas adversidades...
Não é preciso dizer nada...
Apenas me encanta ajudar-te...
Porque tudo no amor é uma arte...
Até aquela que me faz beijar o chão e adorar-te...

^_^

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

São as p**as das rotinas que nos fo**m sempre...


Family matters... by ~LadyFlawa on deviantART

Qual é a primeira coisa que fazes quando chegas a casa?
Dás um beijo à tua mulher?
Dás-lhe um abraço porque a sentes carente?
Ou foges dela para fazer uma festa ao gato?
Se calhar é mais ao cão, não?
Talvez vás verificar que os pássaros ainda cantam...
E que não lhes falta de comer ou de beber...
Será que fazes uma vistoria para ter a certeza que a casa não foi assaltada?
Ou se houve visitas na tua ausência?
Talvez cumprimentes primeiro a tua sogra?
Só para respeitar a hierarquia...
É que a velhice ainda é um posto, nem que seja porque se viveu mais um dia...
Não senhor! Já sei o que tu fazes...
Ou será que o imagino?
Despejas o teu dia cá para fora?
Vezes e vezes sem conta...
Para cima de quem te queira ouvir e pouco importa...
Só porque calar é morrer
E antes morta que calada!!
Espera... Que fazes então?
Ligas o computador?
Vais investigar o que há de novo na imensidão da internet?
Esquecendo quem ou o que está mesmo ali à tua frente?
Porque mais vale perder horas a fio num mundo desconhecido...
Do que perder um minuto que seja a fazer frente à realidade...
Mas isso seria muita falta de coragem...
E tu não és assim, pois não?
Tu entras em casa e fazes dela tua, certo?
E alimentas sempre quem lá entrar...
Seja humano ou seja rato, cada um come no seu prato,
E cada um tem o seu devido trato...
E quando a última rotina está para vir
Deitas a cabeça na almofada e deixas-te dormir tranquila...
E sonhas que as rotinas em breve serão alteradas...
Sonhas com uma vida diferente...
Melhor...
Ao lado daqueles que realmente são importantes...
E que te enchem de amor...

As rotinas são f***das
mas são a prova do que fazemos pela vida...


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Praying


Praying Man by ~Haematinon on deviantART

Conhecem aquela necessidade insuportável que temos de falar? Sabem?
Não nos apetece nada e nem sabemos o que dizer mas simplesmente precisamos falar...
Dizer qualquer coisa... "Ah e tal que lindo sol!" ou "Credo que frio... Até me deu um arrepio!"
Ou um simples "Bom dia!"
Porque se não dissermos, algo morre dentro de nós e, é como se deixássemos de existir...
É carência...
É solidão...
É a tristeza que fala por nós...
E, quando nos damos conta, estamos a contar a nossa vida pessoal a um perfeito desconhecido...
Apenas e só porque ao menos ele nos está a ouvir e a prestar atenção ao que dizemos...
Desculpa...
Perdoa-me gentil desconhecido...
Perdoa-me se, quando queres falar, não tenho tempo para te ouvir...
A minha vida é demasiado ocupada pela desilusão e ouvir as tuas palavras faz-me sentir tão fraca e cobarde que só me apetece fugir...
Fugir de ti... Fugir de mim...
Fugir do mundo e das suas mentiras...
Das falsas amizades e da falta de respeito...
Da falta de palavras para te dizer o quanto és importante para mim e o que significas na minha vida...
Prefiro odiar-te!
Perdoa-me...
Mas é bem mais fácil...
Reconhecer que o monstro sou eu exige demais de mim...
E eu gastei as minhas forças todas só para te dizer "Olá!"

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Celebrar


Celebrate by *Lady-Tori on deviantART

Todos os motivos são válidos para se festejar...
Acordar de manhã e poder ver a luz do dia
é motivo para celebrar...
Ter roupa para vestir e apresentar
é uma boa razão para não ter de se queixar...
Olhar-se ao espelho e ver os nossos defeitos
leva-nos a fazer uma festa...
Porque sabemos que não somos perfeitos
e que ainda não é desta...
Mas aprendemos com a vida
e a vive-la com felicidade...
Por mais que o nosso orgulho esteja ferido
devemos ter a honestidade...
De dar valor ao pouco que temos
quanto damos ao muito que queremos...
E seguimos porta fora para enfrentar mais um dia
que só esperamos nos traga alegria...

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Realidade


Red Haze by *bazzabent on deviantART

Em ti o meu olhar fez-se alvorada
E a minha voz fez-se gorjeio de ninho...
E a minha rubra boca apaixonada
Teve a frescura pálida do linho...

Embriagou-me o teu beijo como um vinho
Fulvo de Espanha, em taça cinzelada...
E a minha cabeleira desatada
Pôs a teus pés a sombra dum caminho...

Minhas pálpebras são cor de verbena,
Eu tenho os olhos garços, sou morena,
E para te encontrar foi que eu nasci...

Tens sido vida fora o meu desejo
E agora, que te falo, que te vejo,
Não sei se te encontrei... se te perdi...

Florbela Espanca

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Sinto que se me arrancam as raízes por baixo dos pés… Não tenho pátria nem destino… Sou eterna vagabunda destinada a procurar o que nunca poderei encontrar…
Sim… É inútil debater-se contra exércitos imaginários quando o objectivo insiste fugir ao fim da batalha…
Deixa-me no silêncio da minha alma perdida… Já a vendi em troca das raízes que hoje se escapam da terra onde pensei poder pousar-me e descansar…
Entrego-te este coração que tanto espaço ocupa no meu peito e de nada serve… Fica com ele em memória do que um dia quiseste que eu fosse… Eu não sou nada e nem a ele mereço… Podes parti-lo em pedaços e espalhá-los ao vento se achares que serve para alguma coisa… Senão guarda-o contigo, pode ser que algum dia eu volte para recuperá-lo…
Adeus... Sê feliz...

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

TIC TAC...
TIC TAC...
TIME IS ALWAYS RUNNING OUT...
TIC TAC...
TIC TAC...
TIME IS PASSING BY...
TIC TAC...
TIC TAC...
THERE'S NO TIME...
TIC TAC...
TIC TAC...
TIME IS GONE...
TIC TAC...
TIC TAC...
IS TIME TO GO...

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Regresso à infância


Apocalypse by ~hunqwert on deviantART

Tudo parece morrer à minha volta...
As árvores são cortadas para se construir enormes blocos de betão...
Os animais desaparecem a olhos vistos porque os seus habitats são destruídos...
E o ser humano tem o que merece por tantas asneiras que faz:
Doenças e morte...

Mas pior do que isso é que morremos aos poucos...
Por falta de verdade...
Por perdermos os valores da vida...
Por nos erguermos com vaidades...
Por desejarmos mentiras...
Por vivermos às metades...
Por fugirmos aos nossos sonhos...
Por não lutarmos pela realidade...
Por nos ficarmos pelas aparências...
Por julgarmos como indecências tudo o que nos foge ao controle...

E vamos passando pelo mundo como se ele nos devesse algo...
Procurando em cada canto alguém para apontar como culpado...
E afinal somos todos joguetes nas mãos do destino...
Devendo a ele sim, como ao mundo em que vivemos,
Sermos quem somos e aprender o que aprendemos...

Hoje reconheço!
Devo-te muito... Nem sei bem quanto...
Perdi a conta... Não sei o balanço...
Mas pagar-te-ei com o meu ouro mais precioso:
o AMOR




quinta-feira, 5 de janeiro de 2012


Carved in stone by ~red-s on deviantART

AQUI...
Queria-te aqui à minha frente,
para te poder falar com o olhar que não mente...
Queria inundar-te de palavras,
para depois poder salvar-te delas...
Quero-te aqui...
Para te mostrar, seja de que forma,
que o impossível de repente se torna possível...
Quero provar-te como o silêncio,
esse inimigo da distância,
pode ser o amigo da presença...
AQUI...
À minha frente...
Apresentar-te a fórmula mágica para acalmar a dor...
Eu... E.. TU...
Para Sempre...
- Como num epitáfio,
um doce adeus às viagens
que fazemos para nos reencontrar...
- Como numa árvore gravado,
símbolo de eterna adolescência,
onde tudo é possível se o quisermos...
E acreditamos sempre no que fazemos,
à espera da única certeza da vida...
...A morte...



terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Zero=Nada


Nothing to lose by ~MurphyL6 on deviantART

Há quem tenha um dom...
Há quem tenha para escrever...
Há quem tenha para falar...
Há quem tenha para fazer...
E há quem não tenha nada... E se contente com o nada que tem...

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Não... Desisto...


At the crossroads by *ralucsernatoni on deviantART

E agora?
Nesta encruzilhada da vida onde as perguntas são mais que as respostas, que fazer para encontrar o caminho?
Talvez seja melhor ficar aqui no meu cantinho à espera de um sinal...
Talvez...
Quem sabe?
Já dizia o outro "eu só sei que nada sei" mas mesmo assim com o nada que sei vou tomando decisões apenas seguindo o meu instinto e o que me diz o coração...
Que se lixe se me enganar... Eu preciso tentar...
Se tiver de voltar atrás para mudar de rumo então seja...
Tantas decisões erradas já tomei...
E mesmo assim sigo o meu destino esperando sempre que esta seja a decisão acertada...
Volto atrás... Mudo de rumo... Invento novos objectivos...
Tudo parece levar-me de volta ao passado... Aquele que quero enterrado como os erros que cometi...
Sim... Sou eu que mando na minha vida...
Mas não mando em mim...
Desisto de procurar razões para o que não tem razão...
Desisto porque é mais fácil baixar os braços do que lutar...
Mas como posso desistir do que sou se tudo o que sei fazer é lutar?
Enfrento a dor como uma amiga que me acompanha e orienta...
E sigo em frente por qualquer estrada que se me depare...
Não levo nada de valor mas tudo o que levo é sagrado...
Não tenho nada a oferecer mas levo comigo a verdade...