quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Triste :o(

Porque nem sempre as coisas nos correm como queremos...
Porque a vida também é feita de tristezas...
Porque não sou tão insensível como se pensa...
Porque hoje é um dia assim...

TRISTE... :0(

Porque o amor me foge entre os dedos...
Porque não o quero agarrar...
Porque sou feliz assim mesmo...
Triste...

Mas viajo pelos montes e vales da tristeza e da alegria...
E vivo plenamente cada dia...

...triste...



Foto: "Soar" by Darienlives

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Quem é livre?


Quem em plena consciência pode dizer que não tem amarras, ou responsabilidades e que não vive numa prisão??

Ninguém é livre!!

A liberdade é uma utopia, ideia inventada pelos poetas e sonhadores que apenas das suas divagações vivem... O que não podem admitir é que nem que seja desses mesmos sonhos eles são prisioneiros.

E todos somos dependentes de algo... nem que seja de nós próprios, dos nossos desejos e ambições, dos nossos amores, do ar que respiramos, do chão que pisamos...

E o pensamento?? Perguntam vocês...

Será o nosso pensamento a única fonte de liberdade existente??

Na realidade, acredito que não!
Estamos confinados a uma infinidade de informações que nos alteram a percepção e a forma de pensar. Desde a linguagem que usamos, a instrução que recebemos desde a infância, o conhecimento que adquirimos com a vivência, com certas situações, com determinadas atitudes, de acordo com a nossa própria personalidade...

Nunca poderemos ser livres a não ser com a morte...
e ainda assim...

Somos meros escravos de uma liberdade ilusória que nos permite atravessar a vida como se dela fossemos donos e senhores... da nossa pelo menos...
Pelo menos de nós próprios queremos ser proprietários...

Nascemos escravos de um corpo repleto de gravidade enquanto a nossa mente vagueia por cantos e mundos desconhecidos
... até de nós mesmos...
Foto: Freedom II by Marinshe

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

As cores do amor


Se o meu amor fosse um rio ninguém por ele se aventuraria pois a força da sua corrente arrastaria o maior dos nadadores.

Se o meu amor fosse uma montanha seria mais alta e agreste que o Evereste e por mais que tentassem, jamais o conquistariam.
Mas o meu amor não é nada disso.


O meu amor é frágil e veste-se com remendos que a vida deixou.

O meu amor duvida por vezes da sinceridade que exige, da beleza que contém e da simplicidade das coisas.

O meu amor perde-se quando os outros se aproximam e treme face às suas tentativas de assalto.

O meu amor... não é perfeito...

O meu amor... Juro-vos que o meu amor é lindo...

Não quero outro porque assim é o meu...
Fraco e atingível, talvez, mas sabe que o é e não deixa de ser real e verdadeiro...

O meu amor... é o meu... e será sempre assim...
Meu Amor...

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Combustão de personalidades

Num quarto delinear habitam três pessoas.
A primeira a chegar foi uma personagem com um mau feitio insuportável, carrancudo e prepotente, aparente senhor de toda a razão, que vai vivendo das marcas deixadas pelas vivências passadas perguntando-se constantemente se poderia ter sido diferente.
Depois veio um realista, personagem sério mas sorridente, que insiste em lembrar ao primeiro que só hoje importa e que o que temos é no momento em que vivemos que o construímos e vive atormentado por uma única questão: Que mais posso eu fazer?
Finalmente juntou-se ao rol um sonhador, sempre sorridente, constantemente ausente de tudo à sua volta, como se vivesse numa nuvem, flutuando pelas paredes, tentando ocupar todo o espaço livre e espalhando pelos cantos a sua maior questão: Como será amanhã??