terça-feira, 25 de novembro de 2014


"Lenta é a experiência 
de todos os poços profundos; 
tardam muito a saber 
o que caiu no seu fundo."

Nietzsche

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

I'll kill you with my calm


Cada um com seu feitio.
Mau ou bom, pouco importa...
Mas...
Alguns podem dar-se ao luxo de ter mais mau feitio que outros!

"revenge is a poison meant for others,
 that we end up swallowing ourselves...
vengence is a dark light that blinds all who seek it!

the untroubled soul knows there's no justice in revenge
the untroubled soul knows that to seek vengence is to seek destruction."

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Eternamente...


hidden hug by mariadesconhecida on deviantART


 Hoje o sol não se deita 
sem que os meus braços te envolvam e o meu calor te abrace.

Hoje não haverá lua 
sem que me deite em ti e adormeça ao som do teu beijo húmido sobre a minha testa.

Este Hoje, que nunca mais voltará, será a minha oferenda à Deusa;
 sacrifício pelas luzes das Ursas que te guiam no amanhã, 
e desde sempre, para o grito do sangue que ferve em mim.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Esqueci-me de Tudo!


A beleza do momento em que tudo se esquece é a absoluta certeza do sentimento que nos inunda.
Nem só de memória vivemos.
Gestos impensados, movimentos involuntários, medos conquistados e toda uma panóplia de tempestades de insensatez que o néctar da inocencia nos proporciona.
Nunca esquecer quem somos ou de onde vimos.
Mas eu já nem sei quem sou nem onde estou.
Não reconheço o chão que me recolhe nem o corpo que lavro.
Deixo a natureza tomar posse do que sempre lhe pertenceu e esqueço tudo o que já podia ter acontecido.
Só não consigo esquecer o teu olhar, que já nem sei ler, nele encontro-me e lembro-me de tudo o que um dia quis ser.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Flores de Outono


Em quantas vidas te deixei seguir em frente e ainda assim não consigo largar-te a pele?
Já tentei de tudo.
Mas nesse universo cruel do inevitável não te encontro em lado algum...
Agarrei a esperança que me apanhasses pelo caminho e depois,
desesperei numa esquina de lembranças,
a espreitar pelas cortinas,
enquanto as minhas mãos, tremendo de raiva, sufocavam as palavras que devias ouvir.

Algo morre em mim nessa liberdade que te ofereço.
Mas mais vale morrer com a tua pele na ponta dos dedos do que viver sem nunca a ter respirado.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Adequadamente



Descobri que já não quero coisas boas.
As coisas boas sempre chegam ao fim
e não quero que se acabe o que existe entre nós... 

terça-feira, 19 de agosto de 2014

2 Dias, 2 anos ou uma eternidade

 It always fascinated me how people go from loving you madly to nothing at all, nothing. It hurts so much.

When I feel someone is going to leave me, I have a tendency to break up first before I get to hear the whole thing. Here it is. One more, one less. Another wasted love story.

I really love this one.

When I think that its over, that I'll never see him again like this... well yes, I'll bump into him, we'll meet our new boyfriend and girlfriend, act as if we had never been together, then we'll slowly think of each other less and less until we forget each other completely. Almost.

Always the same for me. Break up, break down. Drunk up, fool around. Meet one guy, then another, fuck around. Forget the one and only. Then after a few months of total emptiness start again to look for true love, desperately look everywhere and after two years of loneliness meet a new love and swear it is the one, until that one is gone as well.

There's a moment in life where you can't recover any more from another break-up. And even if this person bugs you sixty percent of the time, well you still can’t live without him. And even if he wakes you up every day by sneezing right in your face, well you love his sneezes more than anyone else's kisses.




Se ao menos fosse assim tão complicado....

sábado, 9 de agosto de 2014

Mundo meu, quem sou eu?


A minha bandeira não tem cor.
Tem raízes profundas em canções de amor;
troncos crescidos e ramos em flor
decorados com folhas escorrendo suor.

O meu país não tem fronteiras.
Tem memórias de guerras e brincadeiras,
histórias de crescimento e quebra de barreiras,
sonhos, vontades e descobertas pioneiras.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

terça-feira, 29 de julho de 2014

Conheces-me?

Ignoro o poder do tempo sobre o silêncio.
E do silêncio sobre o tempo.
Ou qualquer coisa desse género.
Como uma história de duas criaturas separadas pelo espaço térreo, conhecendo a existência recíproca sem que palavra alguma o confirmasse.
O relógio contava os anos desses calendários que deitamos fora numa agenda por preencher.
Memórias de lugares que nunca foram visitados e consequências de decisões ainda por tomar.

Palavras, sons particulares, que o tom da tua voz implementa nas minhas entranhas e se recusa a explicar.
Ecos de momentos, cores que a tua voz faz repercutir como se o disco riscado continuasse a tocar aquela música que já não posso ouvir.

Desligas e eu não quero ficar só, com imagens sem som...




 
forbidden fruit by apeyron on deviantART