Em quantas vidas te deixei seguir em frente e ainda assim não consigo largar-te a pele?
Já tentei de tudo.
Mas nesse universo cruel do inevitável não te encontro em lado algum...
Agarrei a esperança que me apanhasses pelo caminho e depois,
desesperei numa esquina de lembranças,
a espreitar pelas cortinas,
enquanto as minhas mãos, tremendo de raiva, sufocavam as palavras que devias ouvir.
Algo morre em mim nessa liberdade que te ofereço.
Mas mais vale morrer com a tua pele na ponta dos dedos do que viver sem nunca a ter respirado.
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