“No amor, o verdadeiro vencedor esquece que está numa corrida. Apenas ama correr.”
Odeio perder!
Lembro os tempos em que não me cansava de correr e aplicava-me para ganhar a todo o custo. Avaliava os meus adversários antes de me decidir a concorrer e enraivecia-me quando surgiam surpresas. Se perdia, não descansava enquanto não houvesse desforra! E não me importava que fossem mais fortes ou mais rápidos que eu, desde que pudesse demonstrar que nunca me iria vergar à sua alegada superioridade.
Que coragem a minha! Ainda hoje, todos os que me conhecem, sabem que passo por caminhos onde muitos não se aventuram, vou onde não posso e faço o que não devo.
Mas o que vocês não sabem, o que não vos mostro, é que na realidade sou apenas uma destemida cobarde.
Lembro os tempos em que não me cansava de correr e aplicava-me para ganhar a todo o custo. Avaliava os meus adversários antes de me decidir a concorrer e enraivecia-me quando surgiam surpresas. Se perdia, não descansava enquanto não houvesse desforra! E não me importava que fossem mais fortes ou mais rápidos que eu, desde que pudesse demonstrar que nunca me iria vergar à sua alegada superioridade.
Que coragem a minha! Ainda hoje, todos os que me conhecem, sabem que passo por caminhos onde muitos não se aventuram, vou onde não posso e faço o que não devo.
Mas o que vocês não sabem, o que não vos mostro, é que na realidade sou apenas uma destemida cobarde.
No que concerne aos amores então prefiro nem pronunciar-me.
Cobarde por pensar que na recusa de voltar a entregar-me encontrar-me-ei.
Cobarde por encerrar o que me resta de coração numa prisão solitária para que este não mais seja roubado.
Cobarde por desejar a felicidade sem no entanto me arriscar.
Mas, mais ainda, sou cobarde por não conseguir sentir senão as cicatrizes que a vida me presenteou.
Ávida de felicidade, refugio-me nos miasmas do passado; e em fantasmas, dos quais, tal como o amor verdadeiro, todos falam mas nunca ninguém os viu!
Cobarde por pensar que na recusa de voltar a entregar-me encontrar-me-ei.
Cobarde por encerrar o que me resta de coração numa prisão solitária para que este não mais seja roubado.
Cobarde por desejar a felicidade sem no entanto me arriscar.
Mas, mais ainda, sou cobarde por não conseguir sentir senão as cicatrizes que a vida me presenteou.
Ávida de felicidade, refugio-me nos miasmas do passado; e em fantasmas, dos quais, tal como o amor verdadeiro, todos falam mas nunca ninguém os viu!
2 comentários:
Tu sabes que não dizemos uma á outra o que escrevemos... e hoje...escrevemos um assunto muito idêntico.
Eu sei que ás vezes sou bruta, mas precisas mesmo k te dê esses abanões. Para acordares e veres que o sol brilha e que está um dia lindo lá fora.
Adoro-te Miuda, tanto como te detestei um dia.
Esta foi de morte não foi?
Beijo
Brutal amiga!!
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