És tão especial! Todos te procuram, todos pedem os teus conselhos, todos querem a tua amizade, todos te querem... Sentes-te obrigada a esconder em subterfúgios para os evitares, para não teres de ser brusca e insensível ou para manteres o mistério que te envolve.
Eu sou só eu. E não pretendo ser mais nada. Se tenho segredos são só meus, não os desvendo a ninguém, nem a mim própria. Sou translúcida, tal água turva que segue a tempestade. E se não te digo onde vou afluir é para que não sigas a minha corrente sangrenta e nela te afogues.
Continua a ser quem és. Amo-te assim mesmo.
E continuarei a amar-te... em silêncio.
segunda-feira, 30 de abril de 2007
Os meus Filhos!
Observo de longe os pequenos passos incertos que dás, deixando escapar um suspiro inquieto em cada tropeço, mas mantenho-me firme e deixo-te cair. Levantas os olhos, meios chorões como quem pergunta porque não te acudo e eu parecendo uma fã de futebol encorajo-te a levantares-te como se nada fosse. E quando te ergues novamente, corres para mim sorrindo por teres conseguido sozinha, lanças o teu corpo frágil nos meus braços como para recuperares forças, dás-me um beijo como quem agradece e voltas à aventura sem mesmo o meu consentimento.
Os teus passos são agora mais largos, cresces sem que eu tenha dado conta. Já não tenho de mudar fraldas e as perguntas que me fazes por vezes surpreendem-me, talvez porque nunca as fiz ou simplesmente porque nunca tive de responder. Agora queres saber como nascem os meninos, porque o teu amigo da escola já não quer jogar a bola mas quer dar-te beijinhos. E eu pacientemente explico-te como nunca antes me explicaram.
Bolas, tu e as namoradas que não compreendes! Já te disse mais de mil vezes, quando elas não querem não insistas. As mulheres são complicadas, basta olhares para mim.
Mas continuo a aconselhar-te sobre as mensagens que deves mandar, o que deves dizer, ainda que não tenha a certeza, tento ajudar. É sempre difícil ver-te crescer.
Olho-te, de bengala na mão e pergunto-me como te posso ajudar.
Em tempos, já idos, eras capaz de me mandar bugiar apenas por perguntar se precisavas de algo. Hoje, sinto-te mais próximo, mais dependente, mais criança outra vez.
Hoje, olhando para ti, vejo mais um filho para alimentar, aquele que também eu fui, aquele a quem tu deste a mão, aquele que aconselhaste como se fosse teu, que alimentaste com carinho e sem nada pedir em troca.
Quero dar-te esse mesmo amor que me deste quando eu não entendia que o esforço do dia-a-dia não nos deixa tempo para sonhar.
Amo todos estes filhos que não são meus! Tão diferentes que eles são. Do maior ao mais pequeno, todos são meus sem nunca me pertencerem.
Os teus passos são agora mais largos, cresces sem que eu tenha dado conta. Já não tenho de mudar fraldas e as perguntas que me fazes por vezes surpreendem-me, talvez porque nunca as fiz ou simplesmente porque nunca tive de responder. Agora queres saber como nascem os meninos, porque o teu amigo da escola já não quer jogar a bola mas quer dar-te beijinhos. E eu pacientemente explico-te como nunca antes me explicaram.
Bolas, tu e as namoradas que não compreendes! Já te disse mais de mil vezes, quando elas não querem não insistas. As mulheres são complicadas, basta olhares para mim.
Mas continuo a aconselhar-te sobre as mensagens que deves mandar, o que deves dizer, ainda que não tenha a certeza, tento ajudar. É sempre difícil ver-te crescer.
Olho-te, de bengala na mão e pergunto-me como te posso ajudar.
Em tempos, já idos, eras capaz de me mandar bugiar apenas por perguntar se precisavas de algo. Hoje, sinto-te mais próximo, mais dependente, mais criança outra vez.
Hoje, olhando para ti, vejo mais um filho para alimentar, aquele que também eu fui, aquele a quem tu deste a mão, aquele que aconselhaste como se fosse teu, que alimentaste com carinho e sem nada pedir em troca.
Quero dar-te esse mesmo amor que me deste quando eu não entendia que o esforço do dia-a-dia não nos deixa tempo para sonhar.
Amo todos estes filhos que não são meus! Tão diferentes que eles são. Do maior ao mais pequeno, todos são meus sem nunca me pertencerem.
REBELDE!!!
Viva a rebeldia!
A que me faz acordar cada dia só para contrariar as vontades do mundo que me rodeia.
Basta ter de me vergar ao quotidiano do trabalho e casa e despesas pra pagar.
Estou farta que mandem na minha vida sem mandar.
Basta de apontarem o dedo a tudo o que faço e repreendam o que digo sem mesmo saber.
Nunca poderão calar a voz desta rebelde!
Não faço! Não quero! Não vou!
Sou como sou e vou para onde for.
Ninguém manda em mim senão eu!
Não respondo sem saber e não faço sem querer.
Calo-me se quiser e nem a violência me pode parar.
Se ser diferente e defendê-lo é ser rebelde, então tenho a convicção:
Sou Rebelde de alma e coração!!
A que me faz acordar cada dia só para contrariar as vontades do mundo que me rodeia.
Basta ter de me vergar ao quotidiano do trabalho e casa e despesas pra pagar.
Estou farta que mandem na minha vida sem mandar.
Basta de apontarem o dedo a tudo o que faço e repreendam o que digo sem mesmo saber.
Nunca poderão calar a voz desta rebelde!
Não faço! Não quero! Não vou!
Sou como sou e vou para onde for.
Ninguém manda em mim senão eu!
Não respondo sem saber e não faço sem querer.
Calo-me se quiser e nem a violência me pode parar.
Se ser diferente e defendê-lo é ser rebelde, então tenho a convicção:
Sou Rebelde de alma e coração!!
sexta-feira, 27 de abril de 2007
Eu e Tu
Hoje bateu-me à porta o vazio.
Aquele que me preenche desde que me abandonaste.
Quando partiste, de sorriso nos lábios, não percebi que seria tão difícil viver sem ti.
Mal te conheci mas tenho-te presente em cada veia do meu corpo como o sangue que as percorre.
O tempo passou por nós como se fosse um dia e a ferida que deixaste continua profunda nesta alma solitária.
Deixaste-me somente o silêncio crescente de criança indesejada e carente.
Vivo o teu último sorriso como uma eterna carícia à minha memória.
Viverei eternamente pensando no que seria de nós se não tivesses ido...
Aquele que me preenche desde que me abandonaste.
Quando partiste, de sorriso nos lábios, não percebi que seria tão difícil viver sem ti.
Mal te conheci mas tenho-te presente em cada veia do meu corpo como o sangue que as percorre.
O tempo passou por nós como se fosse um dia e a ferida que deixaste continua profunda nesta alma solitária.
Deixaste-me somente o silêncio crescente de criança indesejada e carente.
Vivo o teu último sorriso como uma eterna carícia à minha memória.
Viverei eternamente pensando no que seria de nós se não tivesses ido...
quinta-feira, 26 de abril de 2007
Vejo-te
Vejo-te por trás do cabelo engomado de madeixas claras que, naturalmente lanças por cima dos ombros num gesto desenvolto de quem nada esconde; por baixo da base e da maquilhagem que escolheste a condizer com o teu estado de espírito, entre o rímel negro que sobressai os teus olhos verde água; vejo a tua simplicidade para além de todos os acessórios que te dão esse ar de boneca perfeita em porcelana pré-fabricada.
Vejo o vazio que habita as palavras que aprendeste nos programas cultos da televisão e que nos soltas de forma disciplinada enquanto com olhares furtivos me perscrutas e invades.
Estranho esse ar reprovador com que estudas cada um dos meus gestos, sempre com um brilho rebelde no olhar e, sem nunca me encarares directamente, deixas escapar um sorriso discreto.
Quando percebo a porta aberta que deixa escapar essa imagem que não queres transparecer, pergunto a mim mesma se não será somente curiosidade. Estou pronta a satisfaze-la! Estou sempre pronta a mostrar que uma mulher é mais do que aquilo que aparenta. Muito mais do que aquilo que diz e vai sempre muito além daquilo que faz.
Vem, espero-te! Abro-te a porta consciente que em qualquer altura a fera que escondes fará a sua aparição para me devorar... Estou pronta! Devora-me! Sacia essa sede que defendes não ter! Aquela que calas olhando-te ao espelho e confinando-te às trivialidades quando o que na realidade procuras é um simples momento de prazer que te faça voar.
Vejo o vazio que habita as palavras que aprendeste nos programas cultos da televisão e que nos soltas de forma disciplinada enquanto com olhares furtivos me perscrutas e invades.
Estranho esse ar reprovador com que estudas cada um dos meus gestos, sempre com um brilho rebelde no olhar e, sem nunca me encarares directamente, deixas escapar um sorriso discreto.
Quando percebo a porta aberta que deixa escapar essa imagem que não queres transparecer, pergunto a mim mesma se não será somente curiosidade. Estou pronta a satisfaze-la! Estou sempre pronta a mostrar que uma mulher é mais do que aquilo que aparenta. Muito mais do que aquilo que diz e vai sempre muito além daquilo que faz.
Vem, espero-te! Abro-te a porta consciente que em qualquer altura a fera que escondes fará a sua aparição para me devorar... Estou pronta! Devora-me! Sacia essa sede que defendes não ter! Aquela que calas olhando-te ao espelho e confinando-te às trivialidades quando o que na realidade procuras é um simples momento de prazer que te faça voar.
Estações
Com a chegada da primavera o meu pensamento ocupou-se com o amor que paira no ar.
Ouvindo os pássaros a cantar imagino que não só eles encontram o seu par como também um me há-de encantar.
E paira a magia desta estação que nos desperta a paixão e ponho-me a pensar na mulher que não consegui encontrar.
Aquela que me faz estremecer com o olhar e com uma palavra deita por terra todas as minhas convicções. A que fará de novo nascer em mim esse sentimento que tortura e se apazigua com uma simples carícia. Alimentar-me-á o desejo enquanto este lhe for desconhecido até que rendida e aninhada nos lençóis do meu amor se assustará com o tanto que tenho para lhe dar.
Rapidamente chegará o verão e com ele o calor que substituirá o do abraço antes tão procurado.
Com um pouco de sorte estarei demasiado cega para ver a distância instalar-se entre nós e continuarei a dar-me incondicionalmente esperando simplesmente que, mais do que eu, ela abra os olhos para ver.
Ouvindo os pássaros a cantar imagino que não só eles encontram o seu par como também um me há-de encantar.
E paira a magia desta estação que nos desperta a paixão e ponho-me a pensar na mulher que não consegui encontrar.
Aquela que me faz estremecer com o olhar e com uma palavra deita por terra todas as minhas convicções. A que fará de novo nascer em mim esse sentimento que tortura e se apazigua com uma simples carícia. Alimentar-me-á o desejo enquanto este lhe for desconhecido até que rendida e aninhada nos lençóis do meu amor se assustará com o tanto que tenho para lhe dar.
Rapidamente chegará o verão e com ele o calor que substituirá o do abraço antes tão procurado.
Com um pouco de sorte estarei demasiado cega para ver a distância instalar-se entre nós e continuarei a dar-me incondicionalmente esperando simplesmente que, mais do que eu, ela abra os olhos para ver.
terça-feira, 24 de abril de 2007
por amor
O mais difícil é não saber o que esperas de mim.
Diz-me como queres que seja e por amor a ti assim serei.
E serás feliz... (?)
Até ao dia em que verás que deixei de ser eu para me tornar apenas um reflexo dos teus desejos.
Até ao dia em que apontar-te-ei o dedo pela perdição que causaste em mim.
Até ao dia em que esse reflexo não mais te satisfará e serei mais uma página da tua vida.
Uma que ao virares vais esquecer que existiu.
Tenho, para teu prazer, o dom de ser aquela que escolheres.
Mas com isso talvez deixe de ser eu.
Diz-me como queres que seja e por amor a ti assim serei.
E serás feliz... (?)
Até ao dia em que verás que deixei de ser eu para me tornar apenas um reflexo dos teus desejos.
Até ao dia em que apontar-te-ei o dedo pela perdição que causaste em mim.
Até ao dia em que esse reflexo não mais te satisfará e serei mais uma página da tua vida.
Uma que ao virares vais esquecer que existiu.
Tenho, para teu prazer, o dom de ser aquela que escolheres.
Mas com isso talvez deixe de ser eu.
segunda-feira, 23 de abril de 2007
Palavras soltas
Sinto-me perdida. Por mais que queira não me consigo exprimir, as palavras não chegam. Fico-me pelo silêncio mas já nem ele me consola. Estou farta de palavras caras que parecem não dizer nada.
Já nem sei o que dói mais: se o vazio que se instala em mim ou esta solidão que me persegue. Mas eu até gosto da solidão, ela é conselheira e a minha mais fiel companheira.
As dúvidas assombram-me a mente como se já nem soubesse onde estou ou para onde vou. Dizem-me que é do cansaço. E sim, sinto-me cansada; de palavras ao vento, de vontades indecisas, de momentos efémeros, de promessas vãs, de mentiras descaradas, de amores traídos, de segredos espalhados, de rumores inventados, de vidas estragadas...
Cansada de olhar e não ver senão tristeza e frieza. Cansada de me perder nos caminhos por onde adoro andar. Cansada de não te encontrar...
Já nem sei o que dói mais: se o vazio que se instala em mim ou esta solidão que me persegue. Mas eu até gosto da solidão, ela é conselheira e a minha mais fiel companheira.
As dúvidas assombram-me a mente como se já nem soubesse onde estou ou para onde vou. Dizem-me que é do cansaço. E sim, sinto-me cansada; de palavras ao vento, de vontades indecisas, de momentos efémeros, de promessas vãs, de mentiras descaradas, de amores traídos, de segredos espalhados, de rumores inventados, de vidas estragadas...
Cansada de olhar e não ver senão tristeza e frieza. Cansada de me perder nos caminhos por onde adoro andar. Cansada de não te encontrar...
Sensibilidades
Quantas vezes o nascer e o pôr-do-sol te incendiaram a cara lavada das lágrimas que te recusaste a chorar?
Quantos dias passaste dormindo de olhos abertos para não sonhar com ela?
Quantas noites foram conselheiras por entre inúmeras maluqueiras para fugires de a ver?
Quantos feitiços lançaste à lua para que ela voltasse para ti?
E as incontáveis vezes que te abandonaste às mais inúteis tentativas de a esquecer?
Tudo em vão. Pois ela estava sempre lá.
E quanto mais a negavas, mais ela existia em ti.
Só quando a enfrentaste é que viste que afinal eras tu que não a deixavas ir...
Este é para ti sm!!
Quantos dias passaste dormindo de olhos abertos para não sonhar com ela?
Quantas noites foram conselheiras por entre inúmeras maluqueiras para fugires de a ver?
Quantos feitiços lançaste à lua para que ela voltasse para ti?
E as incontáveis vezes que te abandonaste às mais inúteis tentativas de a esquecer?
Tudo em vão. Pois ela estava sempre lá.
E quanto mais a negavas, mais ela existia em ti.
Só quando a enfrentaste é que viste que afinal eras tu que não a deixavas ir...
Este é para ti sm!!
Com franqueza
Fraqueza não é sentir, não é ouvir, não é chorar.
Fraqueza é fugir de quem somos e de amar.
Fraqueza não é não saber quem somos mas deixar de procurar.
Não existe fraqueza em sonhar mas sim em mentir e magoar.
Não levanto a voz mas digo o que penso a quem quiser ouvir.
Grito em silêncio para espantar a dor e estendo a mão até ao maior estupor.
Sabem porque não temo dar a outra face?
Se uma palavra fere e duas ainda mais, nada dói tanto como a surpresa. A segunda nunca será tão forte como a primeira...
Aos que me magoam, respondo sorrindo pois tal não esperam.
E melhor resposta não existe do que deixar a própria vida provar-lhe o quão grande erro cometeram.
Não tenho inimigos, não me dou a esse trabalho.
Destes sei sempre com o que posso contar.
Já os “amigos” são bem mais difíceis decifrar.
Quando menos se espera desaparecem.
E quando mais precisamos viram-nos as costas.
Com franqueza vos digo:
Não existe maior beleza do que saber quem é nosso amigo.
E esses só se descobrem nos nossos momentos de fraqueza!
Fraqueza é fugir de quem somos e de amar.
Fraqueza não é não saber quem somos mas deixar de procurar.
Não existe fraqueza em sonhar mas sim em mentir e magoar.
Não levanto a voz mas digo o que penso a quem quiser ouvir.
Grito em silêncio para espantar a dor e estendo a mão até ao maior estupor.
Sabem porque não temo dar a outra face?
Se uma palavra fere e duas ainda mais, nada dói tanto como a surpresa. A segunda nunca será tão forte como a primeira...
Aos que me magoam, respondo sorrindo pois tal não esperam.
E melhor resposta não existe do que deixar a própria vida provar-lhe o quão grande erro cometeram.
Não tenho inimigos, não me dou a esse trabalho.
Destes sei sempre com o que posso contar.
Já os “amigos” são bem mais difíceis decifrar.
Quando menos se espera desaparecem.
E quando mais precisamos viram-nos as costas.
Com franqueza vos digo:
Não existe maior beleza do que saber quem é nosso amigo.
E esses só se descobrem nos nossos momentos de fraqueza!
sexta-feira, 20 de abril de 2007
Respeito!!
O respeito é uma coisa cada vez mais difícil de encontrar.
Felizmente existem sempre as excepções para confirmar uma regra adoptada pela sociedade.
Há muito que conheço a sm e por incrível que pareça nunca conheci ninguém com quem estivesse tão constantemente em desacordo como com ela.
É uma pessoa sensível, honesta, apaixonada, ponderada, paciente, modesta e incapaz de fazer mal a uma mosca! Tudo boas qualidades que por vezes também se tornam irritantes principalmente para mim.
Agasta-me que por vezes se deixe espezinhar para não impor a sua vontade ou, como gosta de dizer, “por respeito pelos outros”. Eu sou demasiado impaciente e impulsiva para poder aprovar tal comportamento. Claro que também sou demasiado egoísta para me aperceber muitas vezes no momento certo do que se está a passar e até é melhor assim, porque quando acontece chegamos a ter discussões que mais parecem autênticas declarações de guerra...
Mas por mais disputas ou gritos (da minha parte) que haja nunca esquecemos a amizade verdadeira que se construiu ao longo dos anos e a tal coisa essencial no relacionamento entre as pessoas: RESPEITO! E é mútuo!
Cada um é como cada qual e não se pode exigir respeito se não estivermos prontos a oferecê-lo também!
Respeito, meus caros e caras, é uma coisa em vias de extinção! Por isso aconselho, quando encontrarem alguém assim, guardem-no como a coisa mais preciosa da vossa vida. Porque esse é o verdadeiro amor que faz bater os corações e a terra girar, não em torno de nós próprios mas connosco.
Felizmente existem sempre as excepções para confirmar uma regra adoptada pela sociedade.
Há muito que conheço a sm e por incrível que pareça nunca conheci ninguém com quem estivesse tão constantemente em desacordo como com ela.
É uma pessoa sensível, honesta, apaixonada, ponderada, paciente, modesta e incapaz de fazer mal a uma mosca! Tudo boas qualidades que por vezes também se tornam irritantes principalmente para mim.
Agasta-me que por vezes se deixe espezinhar para não impor a sua vontade ou, como gosta de dizer, “por respeito pelos outros”. Eu sou demasiado impaciente e impulsiva para poder aprovar tal comportamento. Claro que também sou demasiado egoísta para me aperceber muitas vezes no momento certo do que se está a passar e até é melhor assim, porque quando acontece chegamos a ter discussões que mais parecem autênticas declarações de guerra...
Mas por mais disputas ou gritos (da minha parte) que haja nunca esquecemos a amizade verdadeira que se construiu ao longo dos anos e a tal coisa essencial no relacionamento entre as pessoas: RESPEITO! E é mútuo!
Cada um é como cada qual e não se pode exigir respeito se não estivermos prontos a oferecê-lo também!
Respeito, meus caros e caras, é uma coisa em vias de extinção! Por isso aconselho, quando encontrarem alguém assim, guardem-no como a coisa mais preciosa da vossa vida. Porque esse é o verdadeiro amor que faz bater os corações e a terra girar, não em torno de nós próprios mas connosco.
quarta-feira, 18 de abril de 2007
Questões de Amante
Frio e distante é cada vez mais o coração do amante.
E o amante já nem tem o mesmo amor pelo que esse nome lhe dá.
Passado o momento de paixão tudo se torna desilusão.
Que é feito do querer? Do desejo ansioso e que não se farta?
Que é feito do sentimento que persegue, batendo-se contra ventos e tempestades, e onde se esconde o calor e a humildade do amor?
Porque já não nos é possível reconhecer o que nos vai por dentro? O que nos impele e nos arrebata cada dia como se fosse o primeiro?
O sol da minha vida brilha só para ti e, no entanto, nem o vês!
E o amante já nem tem o mesmo amor pelo que esse nome lhe dá.
Passado o momento de paixão tudo se torna desilusão.
Que é feito do querer? Do desejo ansioso e que não se farta?
Que é feito do sentimento que persegue, batendo-se contra ventos e tempestades, e onde se esconde o calor e a humildade do amor?
Porque já não nos é possível reconhecer o que nos vai por dentro? O que nos impele e nos arrebata cada dia como se fosse o primeiro?
O sol da minha vida brilha só para ti e, no entanto, nem o vês!
terça-feira, 17 de abril de 2007
Bom dia Alegria!
A vida é bela, já todos ouvimos dizer.
Mas quem no seu perfeito juízo a sabe viver?
A bela vida, quero dizer...
EU sei!!!
Acordo quando o sol já se pôs e deito-me quando ele se levanta.
Sou assim e sou feliz!
Vejo a vida para além das aparência e das palavras.
Vejo e sinto cada gesto, cada momento.
Ando pelas ruas inundadas de gente estranha e é aí que me sinto bem!
Pois digam lá se não é verdade?
O que mais se encontra por este mundo a fora é ignorância!
Falta de ver e viver.
Todos falam do que ouvem nas notícias e do que lêm nos jornais mas quem esteve lá para ver como se passaram realmente as coisas?
Eu estive!!
E vi e vivi!!
E sou feliz!!
Mas quem no seu perfeito juízo a sabe viver?
A bela vida, quero dizer...
EU sei!!!
Acordo quando o sol já se pôs e deito-me quando ele se levanta.
Sou assim e sou feliz!
Vejo a vida para além das aparência e das palavras.
Vejo e sinto cada gesto, cada momento.
Ando pelas ruas inundadas de gente estranha e é aí que me sinto bem!
Pois digam lá se não é verdade?
O que mais se encontra por este mundo a fora é ignorância!
Falta de ver e viver.
Todos falam do que ouvem nas notícias e do que lêm nos jornais mas quem esteve lá para ver como se passaram realmente as coisas?
Eu estive!!
E vi e vivi!!
E sou feliz!!
segunda-feira, 16 de abril de 2007
Born in a far away place...
Sempre tive curiosidade por tudo o que é diferente. As origens, os costumes, as línguas, a maneira de ver e viver que cada um tem de acordo com o local onde nasceu e/ou viveu e que nos fez evoluir até sermos quem somos.
Talvez porque nasci num país distante, de costumes diferentes e com uma simplicidade de vida que nunca voltei a encontrar desde então. A vida fez-me viajar por outros países e conhecer outros mundos mas sempre senti um carinho especial por aquele que acolheu o meu primeiro suspiro.
Nem tudo eram rosas mas nunca faltava o perfume delas no ar por mais difíceis que fossem os tempos. Por entre ruas degradadas ou estradas sem asfalto, nos rios poluídos ou nos jardins lamacentos, tudo era motivo de alegria nem que fosse pelo simples facto de sentir o sol bater-nos na cara e acordar para um novo dia. Era uma vida pobre em meios mas rica em experiências e imaginação. De uma lata vazia depressa se fazia um novo brinquedo. Com tampas de frascos e pedaços de papel surgiam os mais belos clubes de futebol. Com pedras e terra se criavam novo jogos e nada ficava por aproveitar.
Tantas vezes caí sem mãos para me amparar e mesmo de joelhos esfolados e galos na cabeça me levantei para continuar. Nesses tempos parecia-me que as forças nunca me faltavam, que o meu espírito era incorruptível e a inocência eterna.
Mas tudo isto foi há muito tempo, no país onde o meu outro eu vivia.
Talvez porque nasci num país distante, de costumes diferentes e com uma simplicidade de vida que nunca voltei a encontrar desde então. A vida fez-me viajar por outros países e conhecer outros mundos mas sempre senti um carinho especial por aquele que acolheu o meu primeiro suspiro.
Nem tudo eram rosas mas nunca faltava o perfume delas no ar por mais difíceis que fossem os tempos. Por entre ruas degradadas ou estradas sem asfalto, nos rios poluídos ou nos jardins lamacentos, tudo era motivo de alegria nem que fosse pelo simples facto de sentir o sol bater-nos na cara e acordar para um novo dia. Era uma vida pobre em meios mas rica em experiências e imaginação. De uma lata vazia depressa se fazia um novo brinquedo. Com tampas de frascos e pedaços de papel surgiam os mais belos clubes de futebol. Com pedras e terra se criavam novo jogos e nada ficava por aproveitar.
Tantas vezes caí sem mãos para me amparar e mesmo de joelhos esfolados e galos na cabeça me levantei para continuar. Nesses tempos parecia-me que as forças nunca me faltavam, que o meu espírito era incorruptível e a inocência eterna.
Mas tudo isto foi há muito tempo, no país onde o meu outro eu vivia.
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