quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Regresso à infância


Apocalypse by ~hunqwert on deviantART

Tudo parece morrer à minha volta...
As árvores são cortadas para se construir enormes blocos de betão...
Os animais desaparecem a olhos vistos porque os seus habitats são destruídos...
E o ser humano tem o que merece por tantas asneiras que faz:
Doenças e morte...

Mas pior do que isso é que morremos aos poucos...
Por falta de verdade...
Por perdermos os valores da vida...
Por nos erguermos com vaidades...
Por desejarmos mentiras...
Por vivermos às metades...
Por fugirmos aos nossos sonhos...
Por não lutarmos pela realidade...
Por nos ficarmos pelas aparências...
Por julgarmos como indecências tudo o que nos foge ao controle...

E vamos passando pelo mundo como se ele nos devesse algo...
Procurando em cada canto alguém para apontar como culpado...
E afinal somos todos joguetes nas mãos do destino...
Devendo a ele sim, como ao mundo em que vivemos,
Sermos quem somos e aprender o que aprendemos...

Hoje reconheço!
Devo-te muito... Nem sei bem quanto...
Perdi a conta... Não sei o balanço...
Mas pagar-te-ei com o meu ouro mais precioso:
o AMOR




14 comentários:

Sandra disse...

Adeus

Milena disse...

Além dessa despedida, encontra-se o medo
Além dessa decisão fugaz, encontra-se a incerteza
Além dessa vontade de não voltar a lhe ver, encontra-se o desespero
Além desse desejo de que tudo mude, encontra-se o cansaço
Além desse sentimento compulsivo, encontra-se o juízo
Além dessa magoa, encontra-se o perdão
Além da desistência, encontra-se a perseverança
Além da sensatez, encontra-se a cegueira
Além desse sofrimento, encontra-se o orgulho
Além do adeus, encontra-se a necessidade que volte,
Antes mesmo que vá!

Ana Julia Artur Bolato

sandra disse...

há adeus que sao mais que um simples adeus.
o meu é para nao servir de arma de arremeço.
não vale a pena teimar em manter por perto algumas pessoas quando quem nos é realmente importante faz questão de mostrar que não gosta delas.
antes que te forcem a dizer-me adeus digo-o eu
Adeus

Anónimo disse...

"O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais, há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesmo compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que se não sente bem onde está, que tem saudades... sei lá de quê!"
Florbela Espanca

Anónimo disse...

"Eu não sou como muita gente: entusiasmada até à loucura no princípio das afeições e depois, passado um mês, completamente desinteressada delas. Eu sou ao contrário: o tempo passa e a afeição vai crescendo, morrendo apenas quando a ingratidão e a maldade a fizerem morrer."

Florbela Espanca

Anónimo disse...

"Apesar de tudo, a loucura não é assim uma coisa tão feia como muita gente julga. Há tantas loucas felizes!"

Florbela Espanca

Anónimo disse...

"Afinal, quem é que tem a pretensão de não ser louca?... Loucos somos todos, e livre-me Deus dos verdadeiros ajuizados, que esses são piores que o diabo!"

Florbela Espanca

Anónimo disse...

"Sou bem diferente, sou, das outras mulheres todas. Eu quero antes os meus defeitos que as virtudes de todas as outras."

Florbela Espanca

Anónimo disse...

"Ama-se quem se ama e não quem se quer amar."

Florbela Espanca

Milena disse...

I'm lost, exposed
Stranger things will come your way
Its just I'm scared
Got hurt along time ago
I can't make myself heard no matter how hard I scream

Oh sensation
Sin, slave of sensation

Full fed yet I still hunger
Torn inside
Haunted I tell myself, yet I still wander
Down, inside, its tearing me apart

Oh sensation
Sin, slave of sensation

I'll never fall in love again
It's all over now

Oh sensation
Sin, slave of sensation

At last, relief
A mothers son has left me sheer
The shores I seek
Are crimson tastes divine
I can't make myself heard, no matter how hard I scream

Oh sensation
Sin slave of sensation

I'll never fall in love again
It's all over now

Milena disse...

Your softly spoken words
Release my whole desire
Undenied
Totally

And so bare is my heart, I can't hide
And so where does my heart, belong

Beneath your tender touch
My senses can't divide
Ohh so strong
My desire

For so bare is my heart, I can't hide
And so where does my heart, belong

Now that I've found you
And seen behind those eyes
How can I
Carry on

For so bare is my heart, I can't hide
And so where does my heart, belong

Belong

Portishead

Milena disse...

Sou louca sim...
Louca por amar desta maneira...
Louca por ser eu mesma...
Louca por dizer a verdade...
Louca por não querer abdicar do que me faz feliz...
Louca por lutar pelo que sempre quis...
Já nasci assim: LOUCA
E tu com o tempo ensinaste-me a amar a minha loucura...
E não há melhor sensação que a loucura percorrer-nos as veias e encher-nos o coração...
Sim...
Amo...
E por isso sou louca...
Tal como tu!

Milena disse...

Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.

Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.

Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.

Albert Einstein

Anónimo disse...

"Amar não é ser egoísta, é tantas, tantas vezes o sacrifício de nós próprios! A dedicação de todos os instantes, um interesse sem cálculo, uns cuidados que em pequeninas coisas se revelam e o pensamento constante de fazer a felicidade de quem se ama."
Florbela Espanca

nao deixes nunca de lutar por ser feliz. nao te esqueças que me prometeste que lias Cervantes :)